Curioso, como alguém ao ler o meu ultimo post, me disse: "...bem não sei que te disseram, mas estavas de mau humor", talvez estivesse, talvez tenha ouvido algo que não gostasse, talvez até o meu lado mais optimista tenha ido já de férias, não sei; o que sim sei é que começo a estar farta de certas coisas que não interessam para nada mas que tenho que conviver com elas diariamente por motivos profissionais, porque em relação à minha vida pessoal, definitivamente o que não interessa está fora.
Por este dias fui dar uma grande "passeata", por este esplendoroso Portugal de lés-a-lés, que para além de me refrescar as vistas, serviu sobretudo para desligar a "ficha" do trabalhinho... para além da companhia (muito boa por sinal), gostei especialmente a norte de onde me encontro, das gentes que habitam aquelas aldeolas perdidas nas serras. A sua curiosidade, a sua amabilidade, a sua bondade foi expressa ao longo do prologo do passeio, coisas que só mesmo quem não tem maldade e interesses hoje em dia pode fazer, pois eu sei que foi um gesto simbólico, mas quem é que hoje em dia divide (literalmente) o pão com desconhecidos? Eras capaz de o fazer? Fiquei sensibilizada com o gesto, pois os desconhecidos eram mais que muitos!
Enfim, o fim de semana foi proveitoso em recarregar baterias para o resto do tempo que ainda falta para as férias e sobretudo foi um "colirio" para a vista...
Mas, como o que é bom acaba depressa, lá voltei para as rotinas de , casa, filhote, Amorzão, etc.
Lá voltei também para o trabalho, para as convivências diárias com as pessoas que me são queridas e com outras que nem por isso, mas para bem de todos haja bom senso e vamos mas é trabalhar mais e falar menos, pelo menos falar menos do que realmente não interessa nada a ninguém.
O importante é mesmo o que vemos, o que vivemos , o que conseguimos guardar dentro de nós e transmitir aos outros.
As pessoas são uma parte importante das nossas vidas temos que partilhar tanta coisa com o mais variado tipo de pessoas, que ás vezes se torna uma missão quase impossível, mas estas são as regras do jogo da nossa vida que tem que ser assim vivido.
A selecção das pessoas que para mim são importante é que é preciosa. Eu sei que não agrado a muita gente, mas paciência.
Há uns anos atrás tinha sempre, ou quase sempre a casa cheia de pessoas, que eu pensava ingenuamente serem os meus mais fiéis amigos, mas, bastou uma mudança de "planos" de vida e aos poucos foram desaparecendo, e sinceramente os que ficaram é de se lhes tirar o chapéu, pois já me aturaram ( e eu aturei, vá..) tanto mau humor, tanta partilha de bom e de mau, tanta coisa que já vivemos que enfim a selecção que pôde ter havido foi natural!
Quando dei por mim, tinha uma mão cheia de amigos e a outra mão ainda tem espaço, mas agora a ingenuidade já está longe e os olhos esses estão bem abertos!
Beijocas
